**Eu sou um pedacinho do meu pai e um pedacinho da minha mãe.
Sou o que aprendi até aqui.
Os amores que interrompi, ou melhor, a vida cancelou.
Sou meus brinquedos de criança, as viagens que fiz, os livros que li.
Sou tudo que me fez sorrir e, até aquele nó na garganta que por vezes engoli.
Sou minha família, minha futura profissão...
Sou são paulina de coração.
Amo e sou amada, respeito e sou respeitada, sou movida à paixão.
Paixão pela vida, pelo que faço, pelos abraços.
Abraços de pais, de irmã, de amigos.
Abraços que protegeram, confortaram em tempos de dor.
Abraços que demonstraram sempre amor.
Sou palhaça, pateta, às vezes séria, outras inquieta.
Sou um tanto realidade e outro fantasia.
Sou o que me trouxe alegria e o que me dá harmonia.
Sou saudade.
Sou melancolia.
Sou aquela que se tranca no quarto, coloca música baixinha e chora quando infeliz.
Mas também sou aquela que aumenta o volume e canta desafinado quando feliz.
Sou verdade, honestidade, lealdade e sinceridade.
Sou sem máscaras!
Sou o amor que dei...às vezes em vão, mas valeu, pois sou mais coração que razão...prefiro sempre emoção!
Sou o olhar atento, a lágrima que cai e o sorriso que distrai...
Distrai e abstrai tudo que é ruim e a dor que parece não ter fim e, até mesmo a dor do próprio fim.
Sou mais música alta na felicidade.
Sou mais praia que cidade.
Sou mais doce que salgado.
Sou mais leite que café e, mais ainda leite condensado.
Sou mais massagem que mordida.
Sou cinema, pipoca e coca-cola.
Sou sair do shopping com sacola.
Sou mais pizza que comida.
Sou cerveja e gargalhadas.
Sou mais noite que dia.
Sou mais harmonia.
Sou menina e mulher.
Só não posso ser o que você sempre quer.
Pois, sou do meu jeito e mereço respeito.
Nas vitórias eu comemoro e das derrotas eu tiro proveito.
Amo minha liberdade, sem maldade...e para mais felicidade creio que posso ser livre a dois. Trago comigo um espaço vago no coração, mas não caço paixão. Porém, se por um acaso ela surgir, eu não vou resistir. Vou mudar a marcha e engatar uma primeira em meu coração. E, se ainda assim for em vão, não deixarei de acreditar, pois, o amor há de chegar, mas para isso é preciso arriscar.
Pela metade não sei ser, prefiro sofrer.
Só sei viver de amor profundo, arriscando tudo...mesmo que me custe esquecer!
As pessoas se defendem do amor depois que são feridas, com medo de serem novamente atingidas pela solidão, porém, elas esquecem que as lágrimas não caem pelo que se viveu, mas sim, pelo que a vida cancelou por precaução.
Isso tudo, é a parte que sei que sou, porém, aprendi que sempre posso ir bem mais além.

E, ir além é sempre fazer o bem sem olhar a quem.**

(De minha autoriaaaa....\o/...)