Não tem como dar errado!

Ando afastada do blog, mas não vou justificar dizendo que não há tempo, pois, sempre acreditei que tempo é uma questão de prioridade. O que não houve durante este tempo todo foi ânimo, disposição e, em determinados momentos houve uma ausência de palavras que pudesse transcrever o que tenho sentido ultimamente, nem as pessoas ao meu redor poderiam me entender, talvez se algumas conhecessem meu olhar pudessem ao menos supor o que tem ficado guardado.

No início deste ano senti uma alegria por saber que finalmente havia chegado ao último ano da faculdade, mas agora isso se transforma em insegurança, preocupação, medo....e até uma sensível "deprê" que me deixa um tanto melancólica num domingo de frio e chuva como este.

O que me conforta é crer que quando se tem conhecimento, disposição e boa vontade, um bom emprego e dinheiro são consequências.

Nunca cogitei a possibilidade de sair da faculdade e não ter emprego (no fundo sinto que vai dar certo!), mas parece que tentam impregnar esta terrível idéia (ainda na faculdade) de que para se obter sucesso é preciso sofrer, sofrer e sofrer.

Não creio nisso!

Esses dias numa conversa lá na faculdade, diante de momentos estressantes e todo aquele preparativo de pegarem fotos da infância para a formatura, surgiu aquela velha frase:

- "A gente era feliz e não sabia".

Em seguida um professor disse:

- "E quando vocês saírem da faculdade também vão achar que eram mais felizes aqui do que procurando emprego, não tendo mais férias 2 vezes por ano, etc, etc, etc".

Achei uma colocação tão infeliz para um educador (aliás, nunca vi um dizer que as coisas poderiam dar certo).

Então, sem pensar eu disse:

-"Ah! Mas se você conseguiu professor, nós também conseguiremos. Não tenho dúvidas."

Ele deu um sorriso amarelo e disse:

-"Claro".

Posso ter a insegurança de recém formada, mas meu fôlego e persistência são bem maiores do que isso.