Eu diria que férias é algo vital ao ser humano que "dá duro" ao longo de todo ano, que corre, segue horários, leva preocupações pra casa, enfim, férias é o momento de pensar em si e, se dar a liberdade de fazer só o que realmente lhe agrada.
Há pouco vi um comercial que dentre tantas frases dizia assim: "Um mês é muito para trabalhar. Um mês é pouco para descansar." De fato é o que realmente parece, mas chega um momento em que pra quem ama o que faz, o trabalho (no meu caso faculdade) faz muita falta e, hoje é um desses dias.
Me pego aqui, sem sono em plena madrugada, um tanto apreensiva, pensando como será o último ano da faculdade. Ocorre um misto de sentimentos, lembranças, alegrias, tristezas, mas a certeza de amar o que eu escolhi para minha vida. Creio que ao final deste ano, quando pegar o "canudo" eu, provavelmente, estarei cumprindo o ciclo mais importante da minha vida, aquilo que meus pais não escolheram, mas sonharam pra mim, se dedicaram e viveram meu sonho para que isso fosse possível.
Parece que ontem mesmo minha mãe estava encapando meus cadernos para eu ir ao meu 1º dia de aula; parece que ontem eu chorava no portão da escola quando minha mãe se atrasava para me buscar, achando que ela tinha me esquecido; parece que ontem a diretora da minha escolinha teve que sair comprar uma chupeta pra mim porque eu estava chorando desesperadamente; parece que ontem eu conheci a "Tia Elza", minha 1ª professora do jardim, a "Tia Ana" minha professora da pré-escola e a professora Magali da 1ª série, inclusive não me esqueço dela dizendo no primeiro dia de aula: "Agora vocês estão na primeira série. Já são estudantes de verdade" (acho que levei isso beeeem a sério...rs).
Talvez hoje eu me sinta tão apreensiva quanto no dia que antecedeu meu 1º dia de aula aos 5 aninhos, no entanto, quando me pergunto se tudo valeu a pena até aqui, graças a Deus me sinto aliviada ao ver que a resposta é "sim".
O último ano do curso de Fisioterapia é o mais "puxado", somente estágios, apresentações de trabalhos todos os dias antes de iniciar o atendimento, trabalho de conclusão de curso a ser realizado, enfim, uma série de atividades que me faz pensar se consegui assimilar tudo que meus professores tentaram nos passar durante os 3 anos anteriores.
No início éramos um pouco mais de 60 alunos, hoje somos 35 e vitoriosos por ter chegado tão longe.
Antes eu tinha medo das provas finais em cada semestre, hoje eu realmente tenho medo do último dia, não por ser o fim, mas sim, por ser o início de tudo, a hora de caminhar realmente com as próprias pernas.
Apesar de todas estas incertezas, a fé e o amor pela minha escolha permitem que eu acredite em meu potencial, pois, para mim Fisioterapia é um dom e, como todo dom é um presente que Deus nos dá, com toda certeza não medirei esforços para "chegar lá" e, este "lá" vai bem além do meu futuro diploma.
Um comentário:
Fé em Deus e pé no acelerador !
Não te micha, lagartixa !!!
Bjos
James Pizarro
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